Nossa África:

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

"Um povo sem conhecimento, saliência de seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes."

Bob Marley

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Lei 10.639

O objetivo principal para a inserção dessa lei é o de divulgar e produzir conhecimentos, bem como atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir objetivos comuns que garantam respeito aos direitos legais e valorização de identidade cultural brasileira e africana, como outras que direta ou indiretamente contribuíram (contribuem) para a formação da identidade cultural brasileira.

Resistência Negra

Os negros nunca aceitaram passivamente a escravidão. Havia muitas formas de revoltas coletiva e individual. Muitos escravos quebraram ferramentas de trabalho e incendiaram as senzalas onde moravam. Outros preferiam suicidar-se (em geral, comendo terra ou então, se entregar ao banzo) uma tristeza imensa que os deixava sem comer e levava à morte por inanição. Mas a fuga foi a forma mais comum de enfrentar a escravidão. Milhares de escravos se arriscaram a fugir durante o todo o período da escravidão, apesar de saberem dos terríveis castigos que sofriam ao ser capturados ( eram açoitados em raças públicas, nos pelourinhos; dependurados em paus-de-arara e espancados, entre outros terríveis castigos).

Quilombos

Os quilombos consistiam de agrupamento ex-escravos fugidos de seus senhores no período colonial do Brasil. Representaram uma das mais importantes formas de resistência à escravidão. Localizavam-se em regiões de grande concentração de escravos, em áreas afastadas do centro de colonização ou em locais de difíceis acesso. Embreando em matas virgens, os núcleos se transformaram em prosperas aldeias, dedicando-se a economia de subsistência e as vezes ao comercio.

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Eu sou negão"

Falar sobre o racismo, preconceito, no Brasil é bastante difícil, mas necessário. O primeiro passo para que a discussão possa acontecer, é assumirmos, que trazemos enraizados em nós mesmos: o racismo e o preconceito. Tudo tornou-se tão "natural", que não nos incomodamos de ver o negro, somente em funções subalternas e pobres. Estamos acostumados a ver o negro sucesso sempre nas mesmas áreas: futebol, música, esporte.
Este racismo enraizado, velado, disfarçado, mas sempre violento, acontece em nossa sociedade brasileira, devido ao mito da democracia racial. Somos todos mestiços, como pode haver preconceito? 
Existe o racismo cordial, convivemos muito bem brancos e negros, desde que cada um reconheça o seu lugar, ou seja, desde que o negro não queira também ocupar o lugar, que até hoje só pertence ao branco.
E essa realidade, esse nosso cotidiano é muito sério, porque faz com que o negro perca a sua identidade e faz com que o branco tenha medo da palavra negro. E por isso sempre diz ao outro: você não é negro, você é mulatinho, moreno, etc.
Somos frutos de uma sociedade, que classifica as pessoas pela cor da pele, desde a época da escravidão, que ser mais claro, significa transpor a sua escala social.






segunda-feira, 9 de maio de 2011

Me jogo! Muzenza

Ciências Humanas
A identidade e herança africana 


Viajando nas páginas da História do Brasil nos defrontamos com inúmeros registros da presença do elemento negro no nosso país, cuja imigração se deu através do tráfico de escravos que por mais de 300 anos deram a sua contribuição obedecendo ao processo de escravização que imperava nas fazendas de cana, engenhos de açúcar, algodão e fumo, produtos agrícolas que marcaram o desenvolvimento do Brasil colonial, alcançando o patamar de maior produtor de açúcar naquele ciclo da economia colonial. 

Considerando a longa vigência da Escravidão Negra nas terras do Brasil e as misturas das raças, no que resultou no surgimento de mulatos, caboclos e cafuzos (negros, brancos e índios), os traços culturais da sociedade brasileira, vão da cor da pele aos sentimentos da alma, bem como dos costumes ao folclore, do vocabulário à literatura. 

Atentando para esses aspectos, temos, na verdade uma Identidade e Herança bastante sedimentada nos povos africanos, cujo legado é vasto no contexto das varias manifestações afro-brasileiras. 

Em assim sendo, a construção do presente texto, documentando os fatos inerentes com a nossa herança africana, tem por objetivo, informar, sensibilizar e instruir aos brasileiros através dos séculos já vividos e vindouros de que na trajetória de nossa Historia Pátria, jamais poderemos alienar as nossas origens nos povos europeus, descobridores e colonizadores, o elemento nativo (índios) e o imigrante africano comprado em suas terras para ajudar por meio do trabalho forçado ao progresso do Brasil. 
O bloco Muzenza implica em retratar e seguir a realidade cultural proveniente da africa, mostrando, que diferente do que muitos pensam os negros contribuíram muito para a formação da cultura brasileira.
Infelizmente as pessoas não dão valor a essa cultura , vendo-a como uma cultura inferior pela imagem do negro ser muito banalizada.
 O objetivo central do nosso trabalho é mostrar o negro como raiz da cultura brasileira

Linguagens

O bloco afro, muzenza foi fundado em 5 de maio de 1981 e trouxe consigo muitas contribuições africanas para a formação da sociedade baiana. Dentre essas contribuições está a linguagem trazida pelo bloco, que influenciou bastante nossa cultura. Atualmente no carnaval da capital da Bahia podemos ver blocos afros desfilando pelas avenidas contendo músicas que na sua formação possuem palavras de origem africana. Essas palavras hoje, já são usadas com naturalidade no nosso dia-a-dia, como “candomblé” etc.
Os blocos negros foram criados com o objetivo de mostrarem sua cultura, que por sinal passa despercebida pela maioria das pessoas, eles mostram essa, através de musicas, poemas e danças.
Houve uma mistura das línguas negro-africanas com o português para formar nossa língua de hoje, tudo isso começou com o tráfico entre África e Brasil no século XVI, muitos escravos da África foram trazidos para trabalharem aqui, foram trazidos em grande quantidade e isso contribuiu para a formação da língua em geral.
O Muzenza, não só esse, mas também outros blocos favorecem o reconhecimento dessas linguagens que foram trazidas pra cá.  Sua musicalidade é cantada por várias celebridades da música brasileira, como Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Betânia, Margarete Menezes, Daniela Mecury e outros. Esse trecho da música do muzenza possui algumas palavras derivadas da África.




É amor

E do céu bob marley gritou

Muzenza

Iô iô iô

Iô iô iô

Muzenza


E a terra tremeu
E do berço o menino gritou Tremeu
O céu mudou de cor

Muzenza
O bloco do reggae chegou
É amor

Muzenza, jamaica,

Ciências Naturais


A expectativa de vida nos países africanos é de 47 anos para os homens e de 49 para as mulheres. AIDS é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada.
Nos países da África, a taxa de penetração está abaixo dos 7 por cento para utilizadores de internet e abaixo de 1 por cento para banda larga. A África tem os preços de Internet mais altos do mundo.
Enorme é o trabalho que se desenvolve na África para tirá-la da situação  em que se encontra. Tudo está sendo feito para melhorar os programas de instrução pública, desenvolver a indústria, ampliar as vacinações, instalar hospitais, cuidar da política agrária, modernizando a agricultura, já que a medicina de nossos dias deve ter em conta também o aspecto social da enfermidade, sua prevenção  e suas conseqüências econômicas, familiares e psicológicas.




Evolução de Doenças e da Eficácia de Tratamentos:













Os recursos dos blocos africanos são de baixa tecnologia, pois eles preferem buscar a origem das suas cerimônias antigas.
A principal diferença entre os recursos tecnológicos utilizados nos blocos afro e os blocos de trio é o fato de não serem utilizados trios elétricos, além de só haver a utilização de instrumentos de percussão nos blocos afro. Totalmente diferente quanto a esses aspectos culturais.





Anemia Falciforme é originária da África e se espalhou pelas Américas com o tráfico dos escravos. Uma das explicações sobre sua origem na África é que o Traço Falciforme surgiu a partir de mutação genética como forma de proteção do organismo à malária, anemia falciforme é causada por uma alteração dos Glóbulos Vermelhos do sangue, responsáveis pela retirada do oxigênio dos pulmões, transportando-os para os tecidos.
A pessoa não deverá ser reconhecida através da quantidade de melanina encontrada em seu corpo, e sim do seu caráter e modo de interagir com a sociedade. Não têm lógica certas atitudes racistas, provenientes de meras características da pele. Caráter, nível de inteligência e educação não se medem por substâncias químicas que produzem no corpo.